ORGANIZAÇÃO: Barbara Souza, Liliane Caprilhone Carniere Auwerter, Guilherme Kyu. Colaboração: Anderson Heng *Jornalismo: Marina Fam Petri
4 de agosto de 2010
Um passeio pela praia.
Passeando pela praia, sentei-me em uma pedra na beira do mar e passei a observar uma família que por ali caminhava. Um dia de inverno, mas de muito Sol deixou uma criança sem poder entrar no mar, devido à água gelada. Impaciente, começou a rodiar uma garrafa que ali estava abandonada, foi se aproximando, até que, sem repressão da mãe ou da tia, tomou a garrafa como seu brinquedo imaginário. Talvez tenha pensado que era um barco transportador de areia, ou um foguete que o levaria pra Lua, a única coisa que não se recordou em nenhum momento é que era uma garrafa abandonada na praia. A atitude da mãe e da tia não foi de espanto, ao contrario, aquele objeto não identificado para os seres marinhos, era uma objeto comum a família que ali estava. Talvez muito poético, mas absolutamente danoso. O objeto com o qual o menino brincava foi deixado ali na praia após a brincadeira... assim como uma concha ou sementes na areia. Nessa praia, não havia só uma garrafa. Haviam lâmpadas, calçados, desodorantes, isqueiros... Até quando vamos aceitar coisas anormais como naturais? Não podemos somente responsabilizar uma ou outra empresa, uma ou outra família.Quando deixaremos de culpar as pessoas e olharemos para nós mesmos e mudaremos nossas atitudes?
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Fala-se tanto em deixarmos um mundo melhor para nossos filhos, e esquecemos da nossa responsabilidade de deixar filhos melhores para o nosso planeta. (Ignotus)
ResponderExcluirLú D´Luiz